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Foto do escritor Amici Allegri

Seu pet está vomitando ou com diarreia?

Atualizado: 2 de fev. de 2022

Antes de ficar preocupado, vamos observar e entender combinado? Fique tranquilo. Vamos apresentar a vocês alguns pontos importantes para você analisar.






No caso do vômito, pode-se atribuir a inúmeras causas e não se pode ter um diagnóstico preciso somente com este sinal clínico. Assim como nos humanos, o vômito de cachorro representa que algo não está bem internamente.


No vômito, o pet está expulsando algo de seu estômago, já no regurgito ele está expulsando algo de seu esôfago (garganta) – que não começou a ser digerido. Por isso, muitas vezes o termo cachorro vomitando ração, por exemplo, não está correto, já que ele pode ter ingerido o alimento muito rápido e regurgitado. Por isso, novamente, a importância da observação.


Se o vomito ou diarreia for causada por questões alimentares, o animal vomita e/ou apresenta a diarreia, porém, a tendência do processo é ser autolimitante, ou seja, o próprio organismo trata de expulsar o agente causador. O vômito e a diarreia são mecanismos de defesa do organismo, mas temos que ter cuidado, pois eles levam à desidratação, como nas crianças.


Já a diarreia consiste na perda de líquido através das fezes, que se tornam pastosas ou líquidas. O animal com uma diarreia intensa (líquida e em grande quantidade) fica desidratado muito rapidamente. Mesmo que ele esteja bebendo líquidos, muitas vezes, a perda é maior que a reposição, ocasionando uma desidratação leve, moderada ou grave. Neste caso também ocorre o desequilíbrio eletrolítico, pois, através da diarreia, o organismo torna-se muito ácido. O animal fica muito apático, fraco, pode ter tremores pela dor abdominal causada por cólicas (fortes contrações intestinais para expulsar as fezes).


A diarreia pode ser causada por vermes, viroses, intoxicações, alimentos estragados, estresse (mudanças de ambiente ou rotina na casa), mudanças alimentares bruscas ou até por problemas psicológicos. Se a desidratação for grave, o animal pode estar correndo risco e deve ser levado ao veterinário imediatamente.

No caso de diarreia, não é indicado utilizarmos medicamentos para parar o processo, pois ele está justamente expulsando o agente agressor. Se, após isso, o proprietário verificar que o animal continua vomitando ou tendo diarreia, deve imediatamente procurar o veterinário para que ele tome as providências necessárias.


Tipos de vomito:


Cachorro vomitando amarelo: geralmente o cachorro vomitando espuma amarela é ação da bile, substância produzida pelo fígado e liberada pela vesícula biliar. E, quando o pet está com o estômago vazio, jejum prolongado (comum em pets com alimentação seletiva), ansiedade (que também pode levar o pet a não se alimentar). Essa substância pode acabar irritando o estômago e provocando o vômito amarelo.


Cachorro vomitando verde: o vômito verde também pode ter as mesmas causas do vômito amarelo, como por exemplo, o estômago vazio. A diferença é que, neste caso, a concentração da substância no vômito é maior, por isso a coloração adquire um aspecto esverdeado. Esse é um vômito em cachorro que pode acontecer quando o animal já vomitou algumas vezes ou em decorrência de alguma condição digestiva fora do comum.


Cachorro vomitando espuma branca: temos algumas opções aqui e o importante será analisar a situação. Pode ser sinal de algo simples, como uma indigestão — algo que ele comeu, mas não caiu muito bem — ou questões mais sérias, como a raiva, irritação no intestino ou a ação de parasitas. Então é normal cachorro vomitar se ele tiver comido algo que foge da sua dieta que não foi bem recebido, mas se o cãozinho apresentar outros sintomas ou mudanças no comportamento é bom avaliar a necessidade de uma visita ao veterinário.


Cachorro vomitando sangue: aqui complica a situação. Um cachorro vomitando sangue traz muita preocupação, pois pode estar associado a algum problema sério de saúde. Observe se o sangue não está saindo de nenhum ferimento da boca do pet. E isso você saberá pela cor e a consistência do sangue. Se ele apresentar uma coloração de vermelho vivo, é um pouco improvável que o problema seja gastrointestinal. Agora, se ele for mais escuro, e também aparecer nas fezes, pode indicar algo mais sério.


Cachorro vomitando marrom: se o seu pet está vomitando marrom, além da causa alimentar – bastante comum – também é importante observar se ele não anda mexendo em suas fezes. Chamado de coprofagia, é uma explicação bastante comum desse problema são as causas comportamentais, como ansiedade, submissão e necessidade de atenção.


Cachorro com vômito e diarreia: pode estar apresentando sinais de intolerância alimentar. Isso é um sinal de que algo que ele andou comendo não caiu muito bem. Estimule a alimentação, o faça comer para observarmos se o corpo eliminará o causador da intolerância ou do mal estar.

Vomitando excessivamente, o animal corre o risco de desidratação, uma vez que ele não absorve a água necessária para a sua manutenção. Além disso, ocorre um desequilíbrio eletrolítico, pois o animal perde muito ácido. O cão torna-se fraco e apático.

Deve-se corrigir a desidratação, caso ocorra, e o equilíbrio do organismo.




Como evitar.


A primeira coisa a fazer é evitar expor seu cão a locais abertos e muito movimentos quando eles não estiverem com o vermífugo em dia, por exemplo. Outro ponto importante é a vacinação. Muito importante ter a carteirinha de saúde bem certinha em relação as datas. Isso é muito, muito importante.


A manutenção da vermifugação e da vacinação são fundamentais, pois previne as doenças parasitárias (verminoses) e virais (cinomose e parvovirose em cães) que causam vômito e diarreia e podem, inclusive, levar os animais à morte. Com essas medidas, 90% das causas de vômito e diarreia podem ser evitadas.


Outro ponto a ser observado é a alimentação balanceada. Os cães devem ser alimentados com ração de boa qualidade, e evitar ao máximo comida caseira.


A ração contém os nutrientes necessários para a manutenção do animal, conforme sua idade, evitando em grande parte a obesidade e a desnutrição; também evita, na maioria dos casos, a doença periodontal por prevenir o acúmulo de placa bacteriana e, consequentemente, o cálculo dentário, que podem levar a alterações locais na cavidade oral e outras alterações, sistêmicas e muito mais graves, em nível de coração, rins, fígado e articulações.


A comida caseira, além de favorecer o acúmulo de placa e cálculo dentário, na maioria das vezes, é oferecida ao animal com adição de sal e outros temperos, o que leva a intoxicações e alergias alimentares e, ao longo da vida dos animais, a doenças cardíacas, renais, entre outras, como gastroenterites (vômito e diarreia) causadas pela irritação do sal nas mucosas gástrica e intestinal.


Outra atitude a ser tomada é evitar que o animal tenha a sua disposição objetos estranhos (pregos, pedras, chupetas, prendedores de roupa, ossos pequenos e pontiagudos, como frango, etc.), lixo, restos de comida, medicamentos, inseticidas, raticidas, entre outros, para evitar ingestão por parte do cão ou gato, assim evitando transtornos futuros.



Fonte:

https://vcahospitals.com/

https://www.thesprucepets.com/

www.portaldodog.com.br/cachorros

www.peritoanimal.com.br/

https://centroveterinariopacaembu.com.br/

www.petz.com.br/blog/cachorros

https://dogtime.com/

https://pets.webmd.com/

http://idmedpet.com.br/


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