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Depressão: um problema real e cada vez mais comum.

Quando os cães foram introduzidos intimamente para dentro das famílias, ao que parece, muitos comportamentos e hábitos foram incorporados aos pets. E, tanto é que a depressão não é um mal que afeta somente os humanos. Os animais, principalmente cães e gatos, também podem sofrer com esta doença.


Assim como em humanos, fatores dos mais variados levam um animal domesticado a entrar em depressão:. experiências traumáticas, perdas por morte ou abandono, introdução de um novo indivíduo sendo da mesma espécie ou não, mudança de ambiente ou mesmo de rotina subitamente, solidão, fome, frio, sede, dentre outras, são fatores que levam os animais a entrar em estado de depressão. Cada animal responde, diferentemente, de maneira individual ao fator exposto, independentemente da espécie, raça ou sexo. Por isso é importante ficar atento para realmente identificar corretamente os sinais.


Em algumas épocas, como no inverno, é normal que os pets fiquem mais sonolentos e preguiçosos. O mesmo vale para determinados momentos da vida. Afinal, é normal que alguns cães apresentem um comportamento mais pacato. Os idosos, por exemplo, são mais calminhos que os filhotes. Uma condição psicológica, como a depressão canina, pode ser percebida por sintomas semelhantes aos da doença em humanos. Portanto, é importante conhecer bem o temperamento do animal a fim de identificar a depressão o quanto antes para buscar um tratamento.


Sinais que podem ajudar a identificar o problema

Nas pessoas, a depressão tem muitos subtipos, que, em geral, não são desencadeados por mudanças ambientais. Via de regra, humanos que têm a doença narram que os sintomas ocorrem sem que nada de diferente tenha acontecido. Afinal, o problema, nesse caso, diz respeito muito mais a um estado mental.


Nesse sentido, o diagnóstico da depressão em animais se tornaria praticamente impossível. Até porque a gente não sabe exatamente o que eles sentem. Por isso, é importante estar atento a alguns sinais de mudança de comportamento, como:


- Isolamento;

- Falta de energia para atividades diárias;

- Mudanças em hábitos alimentares,

- Alterações no sono.

- Defecar ou urinar em locais diferentes do usual.

- Destruição de objetos, escavações.

- Isolamento social, intolerância ao toque físico.

- Lambedura de patas

- Outro indício comum da depressão em gatos e cachorros é a redução da interação do animal com a família: o passeio não estimula mais o pet, a comida não parece tão gostosa, a chegada do dono não o anima, e assim por diante.

- Em casos mais graves: agressividade, anorexia, apatia, vômitos, diarreia, podendo levar o animal em questão a uma afecção mais severa decorrente de complicações dos sinais anteriores


Ao detectar alguma dessas alterações, o dono deve imediatamente procurar identificar a causa. Geralmente uma mudança no comportamento da família é percebida pelo animal. A chegada de um bebê na família, por exemplo, faz com que o animal deixe de ser o centro das atenções. Outras vezes o animal, quando filhote, se acostuma com um tipo de atenção e depois que cresce fica abandonado no quintal.

É importante perceber e identificar o que pode ter mudado na dinâmica da família que pode ter atingido direta ou indiretamente o animal.


Tratando e prevenindo

A melhor maneira é sempre prevenir que a depressão ocorra. O dono deve evitar deixar o seu animal sozinho por muito tempo. Caso vá fazer uma viagem longa, se possível, deixar o animal com alguém que ele conheça e com o qual esteja habituado.

Por questão de bom-senso, deve-se evitar deixar o cão preso em espaços pequenos.

O dono também deve reservar um período do dia para acariciar e brincar com o seu animal. Os animais, assim como os seres humanos, necessitam do carinho e contato daqueles que eles mais amam: os donos.

E, por fim, deve-se realizar passeios com os animais, pois isso é ótimo para distraí-los e exercitá-los, dando aquela sensação de bem-estar.


A grande diferença entre o comportamento do pet e o nosso está na duração desse estado e na resposta a intervenções mais simples. Raramente, a depressão canina dura períodos muito longos. Aliás, a maioria dos animais se recupera em alguns dias — no máximo, meses. Nesse sentido, vale a pena dar um pouco mais de atenção e estímulos ao pet.

Um bom caminho é identificar o que ainda anima o bichinho — passear a pé, andar de carro, brincar de bolinha. Basta fazer essa atividade com ele em períodos curtos e várias vezes ao dia. Quando o peludo se mostrar mais animado, faça festa e ofereça uma recompensa da qual ele goste!


Para casos de depressão em animais que perderam outro pet da família, a adoção de um novo companheiro pode ser uma alternativa. Mas tenha em mente que, se eles não se derem bem, a medida pode agravar o quadro depressivo.


Outro cuidado importante é não exagerar na atenção do animal em momentos de tristeza. Assim, evita-se que ele entenda que está sendo recompensado por esse comportamento quieto. Se o tempo passar e nada reverter a depressão, é hora de ver um especialista para avaliar se é o caso de medicar o cachorro .

Antidepressivos e ansiolíticos são uma alternativa, sobretudo para animais que começam a ganhar peso, a apresentar comportamento estereotipado ou a demonstrar sinais de ansiedade — destruir a casa, se mutilar ou uivar. esmo pets que só melhoram com a administração de medicamentos costumam ter um prognóstico melhor do que humanos deprimidos.


Assim como acontece com as pessoas, a depressão em animais também é um quadro sério que precisa de acompanhamento. Seu cão precisará de você neste ainda mais neste momento. Atenção, amor e presença serão o melhor remédio.




Fonte:

http://idmedpet.com.br/

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