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Vamos conversar sobre

a raça SPITZ ALEMÃO ?

 

Ao que tudo indica os ancestrais do Spitz Alemão vieram da Islândia e da Lapônia. Acreditem, eles teriam chegado à Alemanha pela mão dos Vikings, provavelmente em meados de 1450, no século XV. V Os cães originalmente pesavam até 30kg e trabalhavam como pastores de ovelhas ou puxando trenós. É até difícil acreditar, mas essa é a origem dos cães fofos e minúsculos de hoje.

 

 O "Pomerânia", que deu origem ao nome popular dos cães, é uma região da Alemanha (localizada ao norte da Alemanha e Polônia) de onde provavelmente a raça melhor se desenvolveu a ponte de ser referência.

A raça é classificada como cães do Tipo Primitivo, da família dos Spitz. Conservam até hoje, parte das características herdadas dos lobos, como, por exemplo, orelhas pequenas (para evitar queimaduras por frio) e subpelo isolante e denso (para manter o calor e protegê-los do frio).

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Esse Spitz que chegou na Europa, não é propriamente o mesmo de hoje (como já deu para perceber hehe). A raça evoluiu de formas diferentes quando se espalhou pela Europa, ganhando características e nomenclaturas próprias. A cada novo território, suas características foram sendo modificadas, através de processos de melhoramento genético. Acredita-se que não foi intencional, mas em busca de adaptar-se ao novo meio em que foi inserido, a mudança foi necessária, principalmente em relação ao tamanho e ao seu papel junto as famílias.

A raça foi um das primeiras a entrarem para o Kennel Club Inglês, no ano de 1873 -  (English Kennel Club) primeiro órgão existente que catalogava e registrava em livro as origens de raças já existentes e também as ainda em formação. 

 

Cães da Pomerânia da Rainha Charlotte

Foi com um casamento que a raça alcançou a popularidade. Na Inglaterra, em 1761, Jorge III logo seria coroado rei. Sua futura rainha era Charlotte do Ducado de Mecklenburg, um território alemão, e vizinha da Pomerânia. Ela tinha apenas 17 anos quando se comprometeu com o casamento. Em sua mudança para a Inglaterra, a rainha levou seus cães Spitz e eles começaram a fazer história em solo inglês. Eles pesavam pouco mais de 9 kg, que era padrão na época.  Os cães viviam nos palácios reais e vários amigos próximos da Rainha receberam um Pomerânia de presente. O filho do rei (Rei George o Quarto) deu continuidade a essa tradição real, aparecendo em pinturas de Gainsborough e Stubbs.

Quer saber mais detalhes sobre essa evolução da raça?

Conhecer os "Lulus" da realeza?

Nessa postagem, no nosso BLOG, você confere tudo! Só clicar AQUI.

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APARÊNCIA GERAL

 

Os Spitz cativam pela beleza de sua pelagem, principalmente a juba ao redor do pescoço (“rufo”) e a espessa cauda atrevidamente portada sobre o dorso. A cabeça em formato de raposa com olhos alertas e as pequenas orelhas pontudas, inseridas próximas uma da outra. A relação entre a altura na cernelha e o comprimento do corpo é de 1:1. A relação entre o comprimento do focinho e o comprimento do crânio dos Spitz Anão / Pomerânia é de aproximadamente 2:4.

Na prática, a gente vê por aí, termos como Doll Face, Teddy Bear, Teddy Bear, Ursinho, Fox Face, Baby face... mas nenhuma delas são nomenclaturas oficiais ou existem dentro de um padrão registrado por alguma entidade cinófila que certifique qual é exatamente cada nome e suas características. 
Qual o problema de não serem nomenclaturas padrão? É porque não existe um registro que padronize o que significa cada coisa e, por isso, fica na interpretação. Eu posso achar um focinho curto demais e você achar que ele é perfeito. E, quando é o critério é pessoal, abrimos margens para diferentes opiniões. "Raposinha" é como geralmente as pessoas se referem ao focinho, um pouco mais longo, fino e delicado. O padrão não fala em focinho raposa e sim em cabeça de raposa, com formato de crânio mais largo na parte posterior terminando em um focinho mais estreito que o crânio em uma proporção 2:4 ( como citado acima). Por isso, o desejado é a proporcionalidade, um focinho bem colocado, que forme um triangulo entre os olhos e focinho, levemente alargado e cheio, não muito comprido e tb não muito curto, porque se o focinho for muito curto a boca também será menor e surgirão os problemas de oclusão e mesmo dificuldade para todos os dentes terem seu espaço. 

 

 

DIFERENÇA ENTRE MACHOS E FÊMEAS

 

Você também tem essa dúvida? 

Existem diversas lendas em relação às “vantagens” de um ou outro gênero. Tenha em mente que antigamente a castração não era uma pratica tão bem aceita quanto é hoje. Por isso, muito do que se ouve ou lê é tendo como parâmetro cães não castrados. 

1) Fêmeas são menos peludinhas: a verdade é que se a fêmea não for castrada ela terá sim, menor quantidade de pelos que o macho por questões hormonais. As fêmeas passam por dois ciclos hormonais de cio por ano e mais uma troca sazonal anual. Com essas três quedas de pelos anuais, elas terão um tempo mínimo para recuperar o volume de pelos e, dessa forma, nunca chegarão à plenitude de exuberância de um macho. Se a fêmea for castrada, essa diferença não será acentuada dessa forma.

2) Fêmeas perdem mais pelos: se não forem castradas sim, em virtude da mesma explicação acima.

3) Machos demarcam a casa: sim, mas as fêmeas também terão esse comportamento. Elas demarcam território, mas não chamam atenção por não levantarem a patinha, dessa forma parece que foi um erro do xixi, quando na verdade foi intencional.  A questão do xixi está diretamente associada à educação, treinamento, persistência, firmeza e principalmente com a castração. 

Importantíssimo: fique atento a idade para a castração dos machos. Se for realizada tardiamente ele continua a demarcar pelo simples fato que já virou hábito, não mais por instinto.

4) Comportamento: sinceramente, muito do que se ouve por aí não tem comprovação científica, não se baseiam em estudos, sendo assim, podemos considerar prejulgamentos antigos. Com a castração alguns comportamentos que poderiam ser considerados “diferenças” praticamente se anulam, exemplo: fêmeas quando estão no cio, ou quando estão com filhotes podem ser um pouco temperamentais, quando castradas isso não acontecerá mais.

Grandes partes dos especialistas concordam que cães de ambos os sexos são ótimos companheiros. Na verdade, o temperamento, a personalidade individual, o treino, a persistência e a forma com que são criados influenciam muito mais no comportamento do que o gênero.

Gostaria de saber mais sobre o assunto? Temos um material completinho no nosso BLOG, basta clicar no título a seguir: Machos ou Fêmeas?

 


PELAGEM

 

Não existe esse mito de pelagem primitiva. O Spitz Alemão tem pelagem dupla!

 Pelo primário: o pelo externo é longo, reto, grosso, semipermeável, uma proteção, não segue o padrão de troca sazonal.

Pelo secundário – o Subpelo: é curto, grosso, lanoso, permeável, segue o padrão de troca sazonal, tem a função de estruturar toda a pelagem. Se a pelagem, como um todo, é a maior preciosidade do Spitz Alemão, o subpelo é a base dessa riqueza. Os cuidados com o subpelo determinarão muito sobre o conjunto geral e saúde da pelagem. Sem dúvida é o que exige mais cuidado. A cada folículo da pele teremos um pelo grosso (primário) e uma média de vinte a vinte e cinco fios de subpelo.

A pelagem do Spitz Alemão exige cuidado, nada complicado ou caro. Com zelo e conhecimento do que é indicado fazer em relação a manutenção da pelagem, vocês conseguiram extrair toda exuberância do seu cãozinho. E, é isso que compartilhamos com vocês nessas duas postagens:

Aqui a Parte I e aqui a Parte II

TAMANHO 

O padrão da raça foi se adaptando as mudanças do ambiente onde fazem parte. O Spitz de hoje não é o mesmo que chegou na Europa pelas mãos dos Vikings.  Antigamente era importante ter um cão parceiro para caçadas, forte para corridas e desafios extremos. Além disso, viviam na rua, junto com suas matilhas. Isso mudou, e MUITO!!

 

Hoje os cães são filhos, irmãos. Dormem em caminhas com cobertores e possuem uma série de acessórios para seu conforto. Fazem parte da família. Dessa forma, os cães de menor porte foram tendo maior aceitação. Essa união de fatores: mudanças no ambiente e comportamento da sociedade contribuíram fundamentalmente para evolução da raça. Hoje já podemos considerar difícil encontrar um Spitz de tamanho grande, imponente e robusto.

Importante salientar que é muito difícil garantir se o filhote de Spitz Alemão será anão ou pequeno.  Não se deixe enganar, não existe garantia de tamanho, existe expectativa, probabilidades. A diferença entre um filhote anão e pequeno é definida levando em consideração centímetros. Com 60 ou 70 dias é impossível determinar quantos centímetros o Spitz terá quando adulto. A garantia em relação ao tamanho anão ou pequeno, só poderá ser feita entre os seis e sete meses de idade. Antes disso não é possível. Não se deixe iludir em relação a isso. A verdade é essa: antes dos seis meses, apenas probabilidades.

O que podemos fazer é analisar o contexto geral e ter uma expectativa. Mas, mesmo assim, nada definitivo. E, sabe o motivo?

Assim como nós, humanos, os pets, carregam carga genética não apenas dos pais, mas também dos avós e demais ancestrais. Quantas vezes a gente fala, ou escuta, "os olhos dele são iguais do avó", ou ainda, "ele é muito mais alto que nós, porque o avô paterno é muito alto também". Somos uma caixinha de combinações, a genética é muito rica. E, dessa forma, não existe "fórmula pronta" para vida. A herança genética dos pais não é a única determinante. Ela é primária, mas não isolada. E, em relação aos Lulus, isso é ainda mais difícil de definir pela complexidade da raça como um todo. 


Então, como dar certeza do tamanho quando estamos falando de centímetros? Você acha que isso seria possível?

Nosso posicionamento é honesto e claro: avaliamos a estrutura do bebê, agregamos histórico familiar e somamos a isso nossa experiência. Assim, passamos ao cliente uma expectativa baseada em tudo isso. Certeza absoluta, só após os 6 meses. Por isso, falamos SEMPRE: trabalhamos com vida. E, temos como propósito a naturalidade das relações, o equilíbrio, o respeito ao tempo e a natureza das raças. Fique atento a isso. E, sinceramente não pedimos isso por nós, mas sim por eles, pelos animais. Em busca de cães "miniatura da miniatura" quem paga a conta é a raça que fica descaracterizada, sofre alterações que a enfraquece...

Além disso, na raça Spitz Alemão um filhote pode herdar características genéticas de até seis  gerações – então, aquela lenda de que se os pais são anões os filhotes serão, é uma lenda mentirosa. 

Spitz Alemão - Lulu da Pomerânia  - Spitz Anão - Canil Spitz Alemão - Filhotes de Lulu da Pomerânia - Lulu anão - valor spitz alemão - cores spitz alemão - Lulu Anão - Lulu Branco
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A fase da troca de pelos dos filhotes :)


Os filhotes tem uma imensa quantidade de pelos quando nascem, assim como os adultos. O que é importante informar é que todo filhote passa pela fase de "troca de pelos".  Por volta dos 3 ou 4 meses inicia essa etapa transitória  e com 1 ano já estará com volume significativo. A plenitude e total maturidade se darão aos dois anos. Cada filhote tem seu ritmo em relação às etapas da vida. Nada é fixo. O melhor é acompanhar e vivenciar esses momentos junto com eles, respeitando o tempo. 

 

E, se nessa fase, você se incomodar com os pelos irregulares, de tamanhos diferentes e cogitar em fazer um tosa para “aparar, dar uma “arrumadinha”, não faça isso! 

É na tosa que mora o perigo.  Você acaba se deixando levar pelas dicas de quem não conhece a raça e pela ansiedade de ver seu Spitz exuberante novamente acaba prejudicando o processo.  Enquanto ele está nessa fase, uma nova pelagem está a mil, se preparando para vir com tudo! 

Se acontecer a tosa nesse momento, e ela for mal feita, alcançando o subpelo, que estará vindo com tudo, acreditem: o processo pode entrar em uma fase estacionária. Simplesmente ele pode parar de crescer ou crescerá muito lentamente. 

É comum a busca de remédios e suplementos para acelerar esse processo, mas não é legal entrar nessa. A suplementação só é necessária quando comprovadamente existe a necessidade disso. Quando o cão está saudável ele não absorve o suplemento. Não é necessário sobrecarregar o organismo, principalmente o fígado. 

 

As únicas recomendações são: faça escovações com maior frequência, para retirar os pelos que estão caindo, siga a frequência dos banhos e cuide da alimentação do seu pet, para que o organismo dele tenha todos os nutrientes nesse período tão intenso.

 

Curta a fase de descobertas, a energia do seu pet, a curiosidade, o amor incondicional, a alegria que ele proporcionará dentro da sua casa e acredite, essa fase é muito rápida, aproveite!

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A genética dos Lulus

 Compartilhamos nosso conhecimento com você!

O papel de um criador responsável vai muito além da venda.

A verdadeira cinófila se refere ao interesse, amor e carinho com os cães e, também, ao estudo e aperfeiçoamento da raça.

Entendemos que é essencial um canil sério, que zela pelo bem estar dos seus cães, ter conhecimento de genética, compreendendo os efeitos de cruzamentos, para assim escolher os cães e prever, dentro das margens de segurança e probabilidades, se os cruzamentos chegarão aos resultados esperados. É só dessa forma que se pode trabalhar com responsabilidade e respeito aos clientes e aos animais.

É impossível prever, em um acasalamento, as características externas. Nem sempre elas correspondem as expectativas planejadas, ainda mais quando levamos em consideração que o Spitz Alemão leva a carga genética de várias gerações. Isso mesmo!!

Não é somente o pai junto com a mãe que devem ser observados. Existe toda herança genética que deve ser levada em consideração. Essa relação de hereditariedade pode ser vista em humanos, onde os filhos herdam características dos avôs, por exemplo. Com os cães, em especial o Spitz Alemão é a mesma relação. Por isso, a importância de selecionar em qual canil você irá adquirir seu filhote. Para garantir uma filhote "anão" como é o desejo de muitos clientes, não é garantia o envio de fotos dos pais. 

A genética desempenha grande função também na manifestação comportamental, e, genética e ambiente interagem entre si no desenvolvimento de um cãozinho.  Fique atento: se a genética do animal não é boa, por melhor que seja o ambiente em que ele irá a viver não é possível ir contra a genética. Isso é muito importante. É UMA VIDA QUE ESTARÁ ENTRANDO NA SUA VIDA e todo canil sério, que leva seu trabalho de forma responsável precisa que você, cliente, tenha esses cuidados para não incentivar cruzamentos sem estudo, sem acompanhamento, sem cuidado. Todos são prejudicados por esse tipo de pratica.

Em cada nascimento, a cada ninhada, percebe-se que um filhote é diferente do outro, pelo fato de que a combinação de genes é única, e isso é o mais espetacular da natureza. Assim como nos humanos, a expectativa de nascimento em um canil é enorme, porque nenhum filhotinho é igual ao outro, assim como nenhum bebê é igual. Para cada namoro de pai e mãe, inúmeras possibilidades de combinações e todas elas são imprevisíveis.

Quer saber mais sobre genética?

No nosso Blog você tem a sua disposição muito conteúdo legal, basta clicar em cima do título :)

Genética aplicada à criação de cães

Entenda a genética relacionada às cores da pelagem do seu pet.

Você já ouviu falar de heterocromia?

MERLE: que tal um pouco mais de genética?!

Trufa Canina: o narizinho!

A cor dos olhos!

Vamos falar de Cores?

INTELIGÊNCIA  SOCIAL

Estudos já comprovam que a inteligência social deles é mais sofisticada do que se imagina e evoluiu, principalmente, através da convivência cada vez mais próxima conosco. Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as informações emocionais. Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! Pode-se já determinar três sentimentos principais que os cães conseguem perceber:

1. Humor (e variações de saúde): eles tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o comportamento dele se aproximará do seu estado de espírito.O mesmo acontece em casos de doença. O pet tende a ficarem inquietos e tristes. Alguns permanecem sempre ao lado de quem está debilitado ou ficam tão abatidos ao nível de adoecerem ou ficarem prostrados. São reflexos do que ele sente por quem amam e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo;

2. Confiança: o faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou não é merecidamente confiável. Na tentativa de alertar, ficam agitados, latem e não sossegam enquanto estiverem na presença do ‘perigo’. Não devemos levar isso pé da letra, já que o motivo pode ser o cheiro de outro animal em suas roupas, alguma característica física, tom de voz... Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.

3. Falta de atenção: os pets são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada por eles? Os pets conseguem perceber falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando e tb são capazes de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a outro cão. A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Conseguindo diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos de pessoas próximas.

E a personalidade?!

Você já parou para pensar se cada cãozinho já nasce com uma personalidade?!

Pois então, a resposta é SIM, todo filhote já nasce com sua própria personalidade.
É claro, que assim como nós, ela também pode ser moldada, dependendo do meio onde ele será criado. Sempre falamos para nossos clientes: "o cão é reflexo do ambiente em que vive - eduque, incentive, encoraje - é dessa forma que você irá conhecer todo potencial, personalidade e inteligência do seu pet". Em um mesmo nascimento, com mais filhotes, desde pequenos, notamos os mais "espertinhos", os mais dengosos, os mais brincalhões, os calminhos...cada um com seu jeitinho. Até a maneira como gostam de dormir é uma expressão de sua personalidade. Muito dessa "personalidade" do filhote é decorrente do que chamamos de "comportamento de matilha", uma característica adquirida na origem dos canídeos selvagens que viviam livres na natureza. O principal objetivo deste comportamento é a definição do líder da matilha e a hierarquia entre os indivíduos do mesmo grupo, estabelecendo, assim, uma ordem social a ser obedecida já que o cão é um animal extremamente sociável. Todo filhote tende a descobrir quem é o líder da matilha, que no caso será a família onde será criado. Portanto ele sempre tentará identificar qual sua posição na hierarquia da família para identificar a quem deve obedecer e o que deve ou não fazer, ficando a critério da família do cão mostrar-lhe seu "lugar" na família. Isso é fundamental para que o cão se sinta bem porque simplesmente é da sua natureza.

Ele precisa dessa orientação.

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COMPORTAMENTO

Embora a emoção, a expectativa e amor sejam enormes, essa fase de adaptação requer atenção. Nesse período, seu pet está deixando a segurança de onde nasceu, de seus companheirinhos de ninhada e estará experimentando uma infinidade de novas sensações, incluindo diferentes sons e cheiros. Esse primeiro ano de vida do seu filhote é o mais importante e é você que definirá o rumo de tudo. 


Em primeiro lugar: tenha comprometimento e paciência. A relação com um filhote, que acaba de entrar na sua vida, depende de você e da forma que com que irá se comprometer em criá-lo. No final das contas, tudo depende de você.  Nessa relação, você é o racional, por mais que nossos pets sejam super inteligentes, a sagacidade é nossa em ensiná-los e adaptá-los.

Muita compreensão, paciência, persistência e comprometimento. 

Dá nosso parte, vamos dar toda ajuda, apoio e informação pra você.

O bom comportamento e obediência precisam começar cedo! Quanto mais novo o filhote, maior é a capacidade natural de aprendizado. Para seu conforto e de outras pessoas, seu cão deve compreender algumas regras básicas de vida. É fundamental que você estabeleça precocemente uma relação de liderança sobre o seu cão para que ele tenha você como seu líder e assim respeitá-lo. 


Atenção aos horários.

A primeira orientação, para que você não leve um baile do filhote, é acostumar seu cão ao seu horário. Se ele dormir o dia todo, será mais difícil dormir a noite. Cada um tem que acostumar com o ritmo do outro. Se você acorda cedo, acorde seu pet também. Se você dorme cedo, faça ele se adaptar a isso. Quem passa o dia fora, precisa organizar em que momento irá dedicar para as brincadeiras, para que ele gaste a energia e tenha interação com a família.

O Spitz é um cão que late muito?

O comportamento de um cão é diretamente relacionado ao ambiente que ele nasceu, se desenvolveu e vive. Em ambientes barulhentos o cão acaba se habituando ao excesso de sons e late para chamar atenção, já que o meio em que cresceu o “forçou” a latir para ser “notado”. Além disso, o desmame precoce e o trato inadequado, com falta de atenção com os bebês e suas necessidades particulares pioram a situação. Exemplo: um bebê menor onde os irmãos não respeitam o tempo dele se alimentar, ou um bebê que tem seu desenvolvimento tardio e não acompanha o pique dos demais. Tudo isso influencia e muito. Por isso, a escolha do canil e tão importante. Além disso, MUITO IMPORTANTE observar a interação com a nova família. Se ao receber o filhote em seu novo espaço a família não colocar limites ou exagerar em qualquer extremo (super proteção, abandono parcial, agitação excessiva) irá condicionar o cão a latir para chamar atenção. 

 


Ensinando o local das necessidades.

Quando um cãozinho nasce, a mãe instintivamente começa a estimulá-lo para a micção e a defecação lambendo a sua região perianal. Ela também ingere todos os dejetos eliminados pelos filhotes para manter o ninho limpo e livre de riscos de contaminações para os seus bebês. E quando estão crescidinhos e começam a deixar o ninho, esta lambedura da mãe para estimulação já não se faz mais necessária. Eles passam a sair do ninho para fazer suas necessidades em um local distante. Com 6 semanas de vida o filhote já é capaz de farejar suas necessidades anteriores para eliminá-las novamente nos mesmos locais.

Assim que o cachorrinho chega a sua nova casa, ainda não sabe onde deverá fazer suas necessidades – instintivamente, só não as fará no local onde come e dorme – mas fora isso, ele nem tem ideia de onde está. Aliás, ele ficará inseguro no início. Ele tem que saber onde fazer o xixi, e tem que ser um lugar que seja fácil para ele lembrar e chegar.

Pense sempre em como ensinar uma criança, facilite pra ele, fale, ensine, repita a questão do jornal sempre que ele errar e reforce o lugar certo. Restrinja o máximo que possível o espaço do filhote. Em uma casa (espaço) muito grande, ele irá se perder no começo, "não lembrar", não sentir o cheiro de seu xixi anterior - em uma espaço restrito, é muito mais fácil dele se "achar".

Tenha certeza que ele sabe onde é o lugar do xixi, assim, se ele continuar fazendo errado é porque quer chamar a sua atenção.

Fique atento, se o filhote andar em círculos ou cheirar muito o chão de casa é sinal que ele quer fazer suas necessidades. Seja rápido e já leve ele próximo ao local correto, isso facilitará o acerto. 

Tenha um local separado para o cachorro fazer cocô e xixi: é essencial que esse lugar seja separado do local do comedouro e bebedouro e também afastado da caminha dele - lados opostos.

Também é importante que seja um local no qual ele tenha acesso, mesmo no período noturno.

É MUITO importante manter os espaços separados, pois se o ambiente for único ele pode começar a comer as fezes com o objetivo de tornar o local mais limpo.

O controle para segurar o xixi só será possível depois de um ano de vida, portanto, até essa idade é possível que ele faça xixi errado. Para ensiná-lo leve ele várias vezes ao local escolhido e fique com ele lá. 

Use o próprio xixi para mostrar o local correto: o próprio cheiro pode ser usado para indicar para o animal qual é o local correto para ele fazer cocô e xixi. Essa abordagem de ensino pode ser usada no começo até que ele aprenda pelo local onde ele deve se aliviar. Entretanto, é importante que o local não fique sujo, portanto a limpeza das fezes é fundamental para a higiene do animal e do ambiente. 

Resumo rápido: 

- A maioria dos "acidentes fisiológicos" ocorre quando há muita liberdade muito cedo. Delimite seu espaço, facilite a chegada ao local do xixi desde a chegada dele na casa nova.

- O ideal é deixar o filhote em um ou dois cômodos da casa, onde a família passa a maior parte do tempo, assim ele vai aprendendo dentro de um raio de espaço menor, com menos chance de erro.

- SEMPRE parabenize seu filhote por fazer as necessidades no local correto, ou qualquer outro acerto. Mas esse elogio tem que ser feito imediatamente após o feito correto. Lembre-se que eles farão tudo para agradar e deixar você feliz. Ganhar um elogio é máximo pra eles.

- Não desista! Tenha paciência com o seu filhote e insista para que ele aprenda o local correto do xixi e do cocô; ele merece seu esforço, pois também está se esforçando para aprender. Ele só precisa de mais tempo;

- Um animal é diferente do outro, portanto não faça comparações. Alguns aprendem mais rápido, outros mais lentamente. Continue insistindo que uma hora ele chegará lá;

- Nunca opte por castigos, ou colocar o rosto dele no "acidente fisiológico". Ele não está errando sozinho. Procure formas de ensinar, encontre meios de garantir que seu filhote não faça as necessidades nos lugares errados.

- Se o acidente acontecer, não limpe na frente dele, ele pode achar que isso é brincadeira e que você está dando atenção a uma coisa que ele fez, e achar isso normal (sim, eles são incríveis, só pensam em ter nossa atenção...é muito amor envolvido).

- Limpe com desinfetante, não água sanitária.

- O cão é um animal de matilha, precisa de um líder, de uma autoridade. Desde o princípio, ele precisa de uma única pessoa que possa ser seu professor, para identificar as ordens.

- Não grite ao chamá-lo Ele é sensível a variações de voz e entenderá os diferentes tons muito bem, como um tom breve e agudo (incisivo) para os comandos de ordem, tons felizes de voz para parabenizar e severo para repreensão. Para as ordens, tenha sempre as mesmas palavras, será mais fácil dele entender.

- Recompensa alimentares são geralmente bem sucedidas.

 

Você sabia que o "desobedecer" é natural no filhote?

Pois então, eles ainda não possuem a noção de hierarquia que, para eles, é fundamental para sua organização como membro de uma família. Faz parte da sua natureza. É necessário o desafio para que ele entenda como a casa funciona, qual seu papel e consiga identificar o certo. Cabe à família educar de acordo com seu ambiente e rotina. 

Lembre que o cão tem origem em matilhas, e nesse cenário sempre existe um líder. É dessa forma que funciona.

O ato de "desafiar" o dono é indicativo que o filhote não identificou entre os membros de sua família, quem é o chefe, então acredite: ele acha é o líder da matilha, mesmo do "tamainho" que é.  Quando o pet persiste na desobediência significa que ele está testando novamente a hierarquia do grupo ou o comando ensinado não foi bem esclarecido e assimilado.

Há também a possibilidade deste tipo de comportamento ser decorrente de algum tipo de estresse como, por exemplo, se o animal for muito dependente do proprietário e este o deixa muito tempo sozinho, fazendo com que o animal venha a buscar alguma forma de chamar sua atenção para demonstrar que aquele fato o desagradou. Nestes casos é necessário primeiro identificar a causa do problema para então tentar corrigi-lo.

Mas, ATENÇÃO, Não adianta repreender e logo em seguida agradá-lo, o cão poderá se confundir, achando que o que ele fez foi certo e não errado, já que ele teve atenção e fez você sorrir, dar risada e ainda ganhou carinho...

Deve-se, dar um bom intervalo entre a repreensão e o afago para que o pet entenda bem o que é correto fazer.

Ensine, eduque, incentive, encoraje. Eles merecem.​​

Como ensinar obediência ao seu cachorro?

Sempre que fizer algo certo ou sempre que responder a um comando, o seu filhote deverá ser recompensado no momento do ato. Esta recompensa deverá ser significativa: afagos, vozes de ternura e calorosas ou até mesmo algumas pequenas guloseimas, como bifinhos e frutinhas permitidas. A recompensa posterior ao ato não fará sentido para o seu filhote e ele não entenderá o porquê daquilo. Quanto ao castigo, ele segue a mesma linha de raciocínio da recompensa: seu filhote só deverá ser castigado ou repreendido se for pego em flagrante fazendo algo errado. Dessa forma ele entenderá que a atitude não foi aprovada por você por estar errada. O castigo deverá ser desagradável, porém sem força, brutalidade ou violência. O tom sério da sua voz ou passar a ignorá-lo por um período já causarão no cãozinho uma sensação ruim. Ao reconhecer uma postura de submissão do seu cão, o castigo deverá ser encerrado. O aprendizado pela recompensa é mais demorado do que o aprendizado pelo castigo, mas, em contrapartida, é mais duradouro.

 

 Como ensinar seu filhote de cachorro a se comportar durante os passeios ?

Mesmo que o seu cãozinho ainda não possa sair de casa pelo fato de não ter tomado todas as vacinas necessárias que o protegem de diversas doenças contagiosas, você já pode começar a acostumá-lo ao uso da guia/coleira. Para isto, você deve colocar a coleira e andar com o filhote dentro da sua própria casa. O ideal é você ensiná-lo a andar ao seu lado, nunca ficando para trás ou puxando a coleira na frente. Quando ele permanecer ao seu lado, ofereça uma recompensa e uma palavra de incentivo. Quando ele perder o foco e ficar para trás ou quando tentar correr a sua frente, puxe a guia e pare o passeio. Quando o cão já estiver autorizado a realizar os passeios fora de casa, é importante que tenha contato com diferentes pessoas, com crianças e também com outros animais. Socialize seu filhote desde cedo e certamente ele não será agressivo com suas visitas e com outros pets.

 

É preciso dar limites aos mimos.

Ao chegar na casa nova, o filhote  entende que pertence a uma nova "matilha". É comovente como eles se apegam às pessoas com quem passam a conviver. E entendemos que apego e amor é mútuo. Dessa forma, temos que ter uma medida em relação aos mimos. E isso, é muito importante para que eles vivam bem junto com as famílias. É uma espécie de desapego, para que o cãozinho não entre em pânico ou fique depressivo quando for separado da família, mesmo que por poucas horas. Filhotes que não lidam bem com a solidão apresentam diversos problemas comportamentais por ansiedade, como por exemplo, a destruição de móveis e outros objetos da casa. Dessa forma, desde filhotes, os cães devem ser acostumados a passar períodos sozinhos.

Comece a ignorar o seu filhote momentos antes de sair de casa e sempre que retornar ao lar e seu cãozinho fizer a famosa “festinha” pulando e dando lambidas, não lhe dê atenção. Aguarde até o momento que ele estiver calmo novamente e ai sim ofereça carinho. Se notar que ele estragou algum objeto, não diga nada (por mais difícil que seja!) nem o castigue. Como não foi pego em flagrante, ele irá focar apenas na atenção que você deu e sempre que você sair de casa, ele fará alguma arte para que receba sua atenção quando voltar para casa.

 

Adestramento Adicional/Profissional.

Se você sentir necessidade de um profissional para educar seu bebê, procure indicações de amigos, do seu veterinário, pesquise como funciona. É importante que você tenha uma relação de pura felicidade, amor com seu filhote, mas de respeito também. Não hesite em procurar ajuda se achar que não consegue colocar os limites ao pet. Uma ajudinha será bem vinda. Recebemos vários depoimentos de mamães e papais que simplesmente não conseguem dizer não hehehe, a gente compreende hehehehehehe.

Temos um BLOG cheio de dicas, curiosidades e diversos conteúdos importantes.

Comportamento e educação do seu filhote! Inclusive em relação ao xixi no local correto.

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Compartilhamos algumas literaturas com você.

 

DOG COAT COLOUR GENETICS. Two diferente types of pigment.  

DOG LINK. Guia do criador.

MURILO, C. Melhoramento genético e consanguinidade.

OLIVEIRA, Á. D’A. Noções sobre genética.

SILVA, D. P. Canis familiaris: aspectos da Domesticação (Origem, Conceitos,Hipóteses). 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) – Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Brasilia, Brasilia, DF, 2011.

TEIXEIRA, E. S. Princípios básicos para Criação de cães. São Paulo: Nobel

VIEIRA, M. I. Os cães: cuidados, criação, treinamento, doenças. 2ª Edição revista. São Paulo: Distribuição Livraria Nobel S.A. Editora, 1980.

WEISS, E. e GREENGERG, G. Service dog selection tests: Effectiveness for dogs from animal shelters. USA: Applied Animal Behaviour Science 53, 1996.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA - Filiada à Fédération Cynologique Internationale.

TRADUÇÃO: Suzanne Blum / Juliana de Souza Viana Camara.
REVISÃO: Claudio Nazaretian Rossi / Leonardo Pereira Mendes.
PAÍS DE ORIGEM: Alemanha.
DATA DE PUBLICAÇÃO DO PADRÃO OFICIAL VÁLIDO: 04/09/2019.

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